Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III) em 10 de dezembro de 1948.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a humanidade viu a necessidade criar um dispositivo que respeitasse os direitos e as diferenças das pessoas tendo como base os Direitos do Homem e do Cidadão de 1789.
Nesse sentido, a Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 10 de Dezembro de 1948, adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, contendo mais de 100 artigos, onde retrata o compromisso das nações signatárias em proteger e promover ações para contribuir com a dignidade da pessoa humana.
No preâmbulo da declaração mostra a preocupação em promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade ampla. A declaração é um norte para as nações que visam buscar ampliar e efetivar os direitos e garantias fundamentais para homens, mulheres e crianças.
A influência dessa declaração vai além da lei e políticas públicas dos países, mas atinge a sociedade civil inteira, com organizações, instituições e igrejas que são promotores da justiça social. As igrejas, em especial, têm um papel fundamental em promover igualdade e dignidade, citando Romanos 14:17 – Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz e alegria no Espírito Santo.
Além disso, o evangelho tem como característica resgatar a dignidade do ser humano que é feito à imagem e semelhança do seu Criador. Essa dignidade se expressa concretamente em Jesus Cristo que, sendo Deus, se fez humanidade.
Portanto, as igrejas como representantes do reino de Deus, devem exercer e trazer justiça para a terra, resgatando a dignidade do ser humano. Essa parte da comissão é atualmente expressa como garantia na Declaração de Direitos Humanos, que vem cumprindo seu papel de bússola norteadora há 73 (setenta e três) anos.
Texto: Rede Cristã de Advocacia Popular (RECAP)